McLuhan vem mostrar para nós seus relatos sobre as interferências da mídia nas sensações humanas. Segundo o autor, antigamente quando só se existia a escrita, as pessoas interagiam mais e havia sempre os discursos públicos que integravam toda a civilização. Em seguida, com o surgimento a cultura manuscrita foi deixando de existir e os livros impressos trouxeram o estudante solitário, estabeleceu o divórcio entre a literatura e a vida. A mecanização da escrita fez com que as pessoas ampliasse a velocidade de leitura mas reduziu velozmente o hábito do discurso oral como método de aprendizado.
Criticou arduamente o cinema com som e dizia que a interpretação pessoal contava muito para ser um bom sábio da vida, seguindo influências platônicas. McLuhan criticou ainda a impressa, pois as pessoas não mais desvendavam e sondavam enigmas, simplesmente corriam com os olhos e era tudo superficial.
McLuhan já previa que a tecnologia iria transformar totalmente o homem e o seu meio, iria manipular todos através da mídia. Afirmou que antes as pessoas eram mais próximas e utilizam mais seus sentidos humanos, mas com a mecanização e a tecnologia, o mundo ao seu redor ficaria “mais fácil” e as pessoas ficaria mais acomodadas e individuais.
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