"A imagem, o som e a fúria". A famosa frase que descreve a TV é de autoria de Marshall McLuhan, causador do maior impacto intelectual-piblicitário da vida norte-americana. "Cada meio de comunicação, dirá, é a extensão de um sentido". Seus estudos possuem maior foco não nos efeitos, mas na interferência da comunicação nas sensações humanas. Segundo McLuhan, os homens sofrem diretamente todos os avanços da comunicação quando esta passa de apenas sonora para visual e sonora ao mesmo tempo, por exemplo. Assim, o homem seria reimerso na inter-relação de todos os seus sentidos, fazendo-o entrar em crise, pois não saberia como lidar com um mundo que deixaria de ser feito à sua imagem e semelhança tipográfica. É dito "homem tipográfico", pois, o homem pós-renascentista é assim definido por fazer da linearidade da frase escrita seu primeiro padrão de entendimento da realidade. Daí, McLuhan pensa em três estágios que se sucedem e ultrapassam. O primeiro deles é a "etapa primitiva", a pré-tecnológica. Depois, vem a "etapa tipográfica" uma ênfase na linearidade. E, por fim, a "etapa de reenvolvimento verbovocovisual", quando há o avanço tecnológico. Esses estágios são uma evolução do homem em relação a comunicação.
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