Visão, som e fúria

Marshall McLuhan em seus estudos deu prioridade ao meio, o canal da mensagem, diferenciando-se, assim, da maioria dos estudiosos da comunicação. McLuhan enumerou alguns princípios, sendo eles:

1. Os Meios são extensões dos sentidos humanos: dependendo da maneira que a mensagem for passada, ela poderá atingir um maior número de pessoas. Quanto mais sentidos sensoriais esse meio pode alcançar, mais pessoa ele deverá atingir, sendo assim, o meio é diretamente proporcional a quantidade de sentidos atingidos. Para McLuhan a palavra seria o melhor meio, pois ela preenche todos esses requisitos, mexendo na imaginação de quem a escuta e ainda é natural do homem.
2. Aldeia Global: o meio de comunicação eletrônico tornou possível a multiplicação dos sentidos das palavras, assim, uma palavra que possuía apenas um significado, atualmente, pode possuir infinitos. Com essa aldeia, o homem retorna aos tempos anteriores ao da imprensa, fazendo com que o homem voltasse a se sentir em uma aldeia, mas agora global. Na aldeia global a linguagem é compartilhada por diferentes culturas, temos como exemplo a televisão que é, praticamente, igual em todo o planeta. 
3. O Meio é a Mensagem: para Marshall McLuhan “toda tecnologia gradualmente cria um ambiente humano totalmente novo”. Assim, para ele as tecnologias criam uma realidade nova, um novo jeito de se lidar com situações novas, as quais são criadas através das novas tecnologias. Para ele, o que importa mesmo é o efeito imediato que o meio causa não a mensagem e si. Por isso a reação popular é resultado positivo ou negativo de uma mensagem. Foi a partir daí que surgiu que “o meio é a mensagem”, pois a mensagem de outro meio é sempre outro meio.
4. Meios quentes e frios: meios quentes, segundo Mcluhan, são aqueles que só atingem um sentido humano – ex: fotografia e rádio.  Os meios frios são os que atingem mais sentindo, dando a possibilidade de mais participação dos receptores – ex: fala e TV.

Esse vídeo mostra rapidamente do que se trata o paradigma midiológico segundo McLuhan.