Os que vemos na televisão,
ouvimos na rádio ou lemos em jornais, sempre é verdade?
Ao entrarmos nesse assunto
vale lembrar a Teoria do
Agendamento ou Agenda
Setting que surgiu em 1970 em
reação à teoria dos efeitos limitados que foi o auge dos conflitos
comunicacionais dos anos 40 até os 60. Defende a idéia de que os consumidores
tendem a considerar mais importantes os assuntos que são veiculados na
imprensa, sugerindo que os meios de comunicação agendam as conversas da massa.
Quando ouvimos falar no
Afeganistão lembramos que foi o país de Bi Laden e que foi o responsável pelo
atentado terrorista de 11 de setembro nos Estados Unidos. Logo, temos uma
imagem péssima do país e das pessoas que lá vivem. Ora, será que todos os
afegões são todos como Osama? Porque é essa imagem que é passada! No entanto,
muitos não sabem do sofrimento e esquecimento que aquelas pessoas são
submetidas.
Os meios de comunicação têm
esse poder de fazerem com que as pessoas fiquem atentas ao que eles noticiam,
ao que expõe. As pessoas já estão acostumadas a esperarem por tal programa de
Tv ou por um episódio de novela!
Hoje, os efeitos do agendamento são
confirmados, mas não tão deterministas como no início das pesquisas, uma
relativa consciência pública do fenômeno pode contribuir para diminuir seu
poder e eficácia. Como o paradigma atual é do acúmulo, faz-se necessário um
longo espaço de tempo para que se possam avaliar os efeitos da imprensa no modo
de hierarquizar os acontecimentos e agendar nossos assuntos e concepções sobre
eles, o que é o fator mais importante.
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