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segunda-feira, 7 de novembro de 2011


Os que vemos na televisão, ouvimos na rádio ou lemos em jornais, sempre é verdade?

Ao entrarmos nesse assunto vale lembrar a Teoria do Agendamento ou Agenda Setting que surgiu em 1970 em reação à teoria dos efeitos limitados que foi o auge dos conflitos comunicacionais dos anos 40 até os 60. Defende a idéia de que os consumidores tendem a considerar mais importantes os assuntos que são veiculados na imprensa, sugerindo que os meios de comunicação agendam as conversas da massa.

Quando ouvimos falar no Afeganistão lembramos que foi o país de Bi Laden e que foi o responsável pelo atentado terrorista de 11 de setembro nos Estados Unidos. Logo, temos uma imagem péssima do país e das pessoas que lá vivem. Ora, será que todos os afegões são todos como Osama? Porque é essa imagem que é passada! No entanto, muitos não sabem do sofrimento e esquecimento que aquelas pessoas são submetidas.  

Os meios de comunicação têm esse poder de fazerem com que as pessoas fiquem atentas ao que eles noticiam, ao que expõe. As pessoas já estão acostumadas a esperarem por tal programa de Tv ou por um episódio de novela! 

Hoje, os efeitos do agendamento são confirmados, mas não tão deterministas como no início das pesquisas, uma relativa consciência pública do fenômeno pode contribuir para diminuir seu poder e eficácia. Como o paradigma atual é do acúmulo, faz-se necessário um longo espaço de tempo para que se possam avaliar os efeitos da imprensa no modo de hierarquizar os                       acontecimentos e agendar nossos assuntos e concepções sobre eles, o que é o fator mais importante.




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