Tudo surge a partir da coleta de pensamentos de pensadores alemães. Eles criaram o conceito de indústria cultural. Horkheimer, Adorno e Marcuse definiram indústria cultural como conversão da cultura em mercadoria.
Esse conceito não fala sobre as empresas ou as técnicas de comunicação e sim sobre o uso dessas tecnologias, um uso em especial. Quando a produção cultural e simbólica das pessoas depende e se orienta das suas possibilidades de consumo a cultura é feita como mercadoria.
As artes seguem um padrão de gosto e assim são colocadas no mercado. O filtro pelo qual as artes passam para ganharem valor é a publicidade. Toda a produção cultural é forçada a passar por esse filtro da mídia.
Surge, através da junção de produção estética mais produção mercantil, a ideia de que as pessoas são divididas em boas ou ruins dependendo do que possuem. As pessoas são rotuladas por seus bens, pelo que podem comprar.
O fato é que tudo, as ideias, artes e as pessoas, são consumidas. São vistas e tratadas como produtos. Há uma negociação e descarte, ao mesmo tempo em que os ''produtos'' aparecem, levando em conta estética, princípios de construção e difusão intelectual.
O elixir da indústria cultural é a publicidade, já que é ela quem define criticamente os produtos e quem nós somos ( deveríamos ser ) ao usarmos.
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