A desorganização é inerente a natureza humana e a informação, as máquinas e as redes, ou seja, a comunicação de modo geral, são os únicos mecanismos capazes de barrar essa tendência entrópica. É isso que diz a Teoria matemática da Informação. O engraçado de tudo isso é que, apesar de que essa tendência a entropia ser algo natural, a tendência a se comunicar também é.
Desde os primórdios a comunicação se manifesta de alguma forma, depois apenas foi evidenciado e desenvolvido seu estudo, mas ela estava lá presente. Quando estávamos com fome chorávamos, quando fazíamos necessidades, chorávamos, quando tínhamos sono, chorávamos, quando tínhamos medo, chorávamos... Enfim, indistintivamente a mesma resposta, mas era nossa forma de comunicar o que se passava conosco enquanto bebês, um pouco limitada, mas comunicação entendível para o ser “mãe”. Na minha cabeça só posso concluir que a comunicação também é algo natural e pertencente a natureza humana, sem essa interação viraríamos bichos.
Estou com o pessoal da escola de Palo Alto quando dizem que é impossível não se comunicar e que a comunicação integra até mesmo os comportamentos não verbais. Sendo assim, desde que nos entendemos por gente e sofremos com essa entropia, também nos comunicamos, tendendo a barrar essa entropia, mas no meio do caminho entram os tais ruídos que impedem uma comunicação efetivamente plena e atrapalhando a luta dessas duas tendências (puxando sardinha pro lado da desorganização). Daí a importância de estudar a comunicação, pra saber se comunicar com clareza, eficiência e naturalidade.
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