O Agendamento escolhe o assunto a ser pautado. A imprensa de modo geral, não diz às pessoas o que elas devem pensar, mas apresenta os temas a serem analisados. E quando o assunto é veiculado em diferentes meios de comunicação, torna-se maior a sua propagação e facilmente este assunto será o tópico em muitos debates.
Quem recebe a mensagem tende a observar a notícia com a perspectiva que a mídia apresenta. Principalmente se houver um distanciamento do assunto tratado com seu receptor, este, segue uma linha de pensamento repleta de representações, que são feitas por associação em conjunto com a mensagem. Exemplos disso são os estereótipos:
África=fome, Brasil=Futebol, Japão=tecnologia, etc. Deste modo inicia-se uma familiaridade entre o receptor e a mensagem.
“Os estereótipos aparecem como uma dimensão da imposição pelos
grupos e estratos de grupos dominantes de sua visão de mundo. E a mídia aparece como um
instrumento central de sua propagação. Nesse caso, a relação entre conhecimento e superação
dos preconceitos fica comprometida pelo fato de que o controle das informações e mesmo a
produção da verdade (do que é assim apresentado e poderá ser assim percebido) estão no
centro da dinâmica de dominação. Um de seus aspectos é a propagação de representações
unilaterais e homogêneas da realidade, apresentadas como sendo a própria realidade ou o que
importa dela.”
(É assim, que assim seja: mídia, estereótipos e exercício de poder, Flávia Biroli)
http://www.compolitica.org/home/wp-content/uploads/2011/03/Fl%C3%A1via-Biroli.pdf
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