Com o avanço nos estudos sobre a comunicação, aquela ideia de que tudo entra como uma "bala", sem resistência alguma, na nossa cabeça, foi pro brejo. É bem claro que nós selecionamos o conteúdo que nos interessa nos meios de comunicação de massa.
Eu quero falar um pouco da teoria do "two step flow" que nos mostra que a comunicação não é somente um simples processo entre emissor e receptor. A comunicação não pode ser resumida apenas a ação de repasse de informações a um destinatário, até porque o entendimento e percepção do receptor fazem parte do processo comunicacional e eles não são fatores isolados. São, na verdade, mediados por uma série de outras coisas como a bagagem cultural de tais receptores, as suas condições financeiras e também suas interações sociais. Ao dizer "interações sociais", queremos significar o relacionamento dos receptores com outras pessoas, distintas, com diferentes capitais simbólicos e estruturas cognitivas, capazes de estimular e influenciar, em termos amplos, o entendimento e a recepção da mensagem desse receptor. Essas pessoas "filtradoras", que influenciam no processo comunicacional de outros, são os líderes de opinião.
A comunicação não produz então efeitos comportamentais imediatos, ela passa por um "funil". A comunicação interpessoal, dessa forma, pode ser ainda mais poderosa que a comunicação de massa, já que ela tem mais capacidade de infuenciar por meio dos líderes de opinião. Não há exemplo melhor que as nossas "celebridades". Quer saber o que alguém vai vestir na festa mais badalada da próxima semana? Qual o estilo de sapato mais ousado? É só assistir a novela das 8 dessa semana, vai tá todo mundo se vestindo igual e calçando a mesma coisa. Aí o "ousado" se perdeu em algum lugar no meio do caminho.
O sujeito é modelado pelo seu redor e o aprendizado se dá por meio de suas interações sociais.
Eu quero falar um pouco da teoria do "two step flow" que nos mostra que a comunicação não é somente um simples processo entre emissor e receptor. A comunicação não pode ser resumida apenas a ação de repasse de informações a um destinatário, até porque o entendimento e percepção do receptor fazem parte do processo comunicacional e eles não são fatores isolados. São, na verdade, mediados por uma série de outras coisas como a bagagem cultural de tais receptores, as suas condições financeiras e também suas interações sociais. Ao dizer "interações sociais", queremos significar o relacionamento dos receptores com outras pessoas, distintas, com diferentes capitais simbólicos e estruturas cognitivas, capazes de estimular e influenciar, em termos amplos, o entendimento e a recepção da mensagem desse receptor. Essas pessoas "filtradoras", que influenciam no processo comunicacional de outros, são os líderes de opinião.
A comunicação não produz então efeitos comportamentais imediatos, ela passa por um "funil". A comunicação interpessoal, dessa forma, pode ser ainda mais poderosa que a comunicação de massa, já que ela tem mais capacidade de infuenciar por meio dos líderes de opinião. Não há exemplo melhor que as nossas "celebridades". Quer saber o que alguém vai vestir na festa mais badalada da próxima semana? Qual o estilo de sapato mais ousado? É só assistir a novela das 8 dessa semana, vai tá todo mundo se vestindo igual e calçando a mesma coisa. Aí o "ousado" se perdeu em algum lugar no meio do caminho.
O sujeito é modelado pelo seu redor e o aprendizado se dá por meio de suas interações sociais.
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