A língua como instituição social e não apenas a palavra como ato individual.A linguagem é um sistema organizado cheio de signos e significado.Chamar-se-ia semiologia o estudo dos signos, segundo Saussure e qual quer que seja a imagem, o som e o objeto sempre acharemos uma representação, uma significação para ela. Uma grande analise feita pelos estudiosos da época foi a do significante e significado, onde significantes seria a relação audível e significado seria o precedente trazido por ele.Há formas de comunicação, com a utilização da linguagem, que precisam ser bem analisadas, para que assim possam ser corretamente interpretadas, pois a linguagem e a representação de signos tem varias formas de serem interpretados.Essa e outras questões são levantadas por Saussure na sua analise da linguística.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Segundo este modelo, uma mensagem passada ao receptor é imediatamente aceita e espalhada entre todos eles em mesma proporção. Por essa visão, fica claro que o indivíduo pode ser facilmente manipulado pela comunicação de massa, capaz de transformar a opinião pública e direcionar a massa para o ponto de vista desejado.
A Teoria Hipodérmica surge entre as duas Guerras Mundiais, como paradigma científico e empirista dos estudos dos efeitos da comunicação. Quando a propaganda de guerra conseguiu unir nações em torno de ideais comuns, percebeu-se que a mídia é capaz de direcionar o receptor para qualquer qualquer vertente de opinião que o comunicador deseje. Chega-se a uma conclusão de que os meios de comunicação podem ser usados para bons fins, tanto quanto para maus fins.
Esta teoria teve bastante influencia de outras teorias psicológicas, entre elas o Behaviorismo de Watson, onde se afirma que o principal objeto de estudo da Psicologia deve ser o comportamento, por isso também é chamado de comportamentismo ou comportamentalismo. Este comportamento, da visão behaviorista, tem duas unidades analíticas, os estímulos e as respostas. E é nesta explicação que está ponto comum entre estas teorias, pois na Teoria Hipodérmica afirma-se que todos os meios de comunicação em massa seriam capazes de dominar os espectadores através de estímulos que gerariam respostas nas mesmas proporções.
Sausurre propôs o estudo das palavras, dos signos, a partir da Semiologia. Que nada mais é do que a ciência que estuda a linguagem.
Como você acha que é composta a linguagem?
PESCA, PESCA, PESCA -------------------------> LÍNGUA + FALA = LINGUAGUEM.
E quais elementos compõem a tal da Semiologia?
CORRE, CORRE -------------> DENOTAÇÃO e CONOTAÇÃO; SIGNIFICANTE e SIGNIFICADO.
Tantos nomes ein? Vou te ajudar com exemplos.
Quando você vai ao zoológico, os animais encontram-se dentro de uma... o quê?
Peeem: resposta - JAULA.
E quando uma pessoa erra várias vezes alguma coisa que você já explicou INÚMERAS outras vezes, o que você pensa? Sem mentir, ok?
Peeem: resposta - "Ah uma JAULA".
No primeiro sentido da palavra jaula, temos uma denotação. Que é o SIGNIFICADO real da palavra. O SIGNIFICANTE aparece no segundo, pois apresenta o mesmo nome, porém com outro significado. E já no segundo, temos a conotação.
Deu para perceber a diferença? É isso.
Abraham Moles propôs o termo ''ecologia da comunicação'' para denominar a relação de diferentes espécies em um mesmo ambiente. Este ambiente poderia ser de vertente cultural, social ou geográfica. Estas espécies se influenciaram mutuamente dado o tempo que estariam nessa situação. Na pesquisa de Moles, também se mostrou importante tratar da necessidade de comunicação dividida entre seres que são elementos de uma mesma cultura.
A ''ecologia'' tratada por Moles possui ramos diferentes: um que se priva a singularidade do ser e trata da sua relação nos 10 tipos de sua comunicação, a de seu balanço tempo, e em seu espaço, a dos caminhos no território; e outro que trata da organização dos sistemas de troca entre seres, à influência da logosfera, ao condicionamento do planeta por vários canais que põem as mensagens para circular e à divisão dessas mensagens.
A ''ecologia'' tratada por Moles possui ramos diferentes: um que se priva a singularidade do ser e trata da sua relação nos 10 tipos de sua comunicação, a de seu balanço tempo, e em seu espaço, a dos caminhos no território; e outro que trata da organização dos sistemas de troca entre seres, à influência da logosfera, ao condicionamento do planeta por vários canais que põem as mensagens para circular e à divisão dessas mensagens.
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Por: Andressa Soares
O QUE SERÁ PUBLICADO? QUANDO? ONDE?
Teoria da Ação Social ou GateKeeper, surgiu como uma forma de respeito ao jornalismo e seu poder, acreditando que o processo de formação da informação é de escolha, na qual o fluxo de informação tem que passar por “portões” até que seja publicado. Ela vem contestando a “Teoria do Espelho” onde o jornalista não poderia mais ser considerado imparcial, pois seria o fator primordial ao decidir o que vai ou não para o ar.
Essa teoria dá poder total aos jornalistas que escolhem o que vai ou não passar pelos tais portões, pressupondo que as notícias são como são, porque os jornalistas assim as determinam. Porém, na Teoria Gatekeeper, existem alguns erros, que são questionados e contestados logo em seguida pela Teoria Organizacional.
Foi com a consolidação do regime capitalista moderno e a invenção dos sistemas técnicos básicos, prensa mecânica e telégrafo, que a comunicação passou a ser vista como um elemento que fazia parte da sociedade. A partir disso, vários especialistas começaram a estudar a comunicação como uma parte específica de suas disciplinas acadêmicas, como Augusto Comte e Emile Durkheim.
Baseado nas idéias positivistas de Comte, Durkheim afirmou que a comunicação era fundamental para organizar a economia e dar estrutura ao trabalho coletivo nas grandes indústrias, aliado a divisão de trabalho. Porém, eles não são os únicos a abordar essa era da comunicação. Gustavo Le Bon deu o nome de "idade das multidões" a essa época, onde a população era facilmente dominada pelo o que lhes era repassado nos meios de comunicação e a ação coletiva apresentava um caráter mais emocional que racional, também dizia que o indivíduo perdia a identidade na multidão. É nessa época que surge o primeiro estudo sobre os tipos de leitores.
No século XX, a idéia de que o homem obedecia a "automatismos comportamentais" ganha mais consistência. Os estudiosos dessa época afirmam que o cinema, o jornal e mais tardar o rádio, são veículos de controle de massa. Não somente por esse motivo, mas principalmente por ele, que a comunicação sempre esteve atrelada ao desenvolvimento industrial, social e tecnológico.
Por: Andressa Soares
Em seu texto, “Visão Som e Fúria”, McLuhan fala como o aumento e expansão de novas mídias influenciaram a relação do homem com o conhecimento. E em como isso modificou o modo de vida em âmbitos diversos, desde hábitos aos negócios.
“A criança na escola durante a Idade-Média tinha primeiro que fazer suas próprias copias dos textos, através de ditado. Em seguida tinha de compilar sua própria gramática, dicionário e antologia. O aparecimento de uma grande quantidade de textos impressos baratos e uniformes modificou tudo isso. A mecanização da escrita através da composição de tipos móveis ampliou rapidamente o âmbito da leitura disponível e do mesmo modo reduziu velozmente o hábito do discurso oral como método de aprendizado.”
McLuhan, critica o acesso à tanta informação e diz que a Imprensa transformou-se no “livro popular diário, o grande poema coletivo, a diversão universal de nossa era.” Antes da imprensa por exemplo, um leitor era alguém que discernia e sondava enigmas. Após a imprensa, passou a significar alguém que apenas corria os olhos sobre uma informação meramente "mastigada".