Foi com a consolidação do regime capitalista moderno e a invenção dos sistemas técnicos básicos, prensa mecânica e telégrafo, que a comunicação passou a ser vista como um elemento que fazia parte da sociedade. A partir disso, vários especialistas começaram a estudar a comunicação como uma parte específica de suas disciplinas acadêmicas, como Augusto Comte e Emile Durkheim.
Baseado nas idéias positivistas de Comte, Durkheim afirmou que a comunicação era fundamental para organizar a economia e dar estrutura ao trabalho coletivo nas grandes indústrias, aliado a divisão de trabalho. Porém, eles não são os únicos a abordar essa era da comunicação. Gustavo Le Bon deu o nome de "idade das multidões" a essa época, onde a população era facilmente dominada pelo o que lhes era repassado nos meios de comunicação e a ação coletiva apresentava um caráter mais emocional que racional, também dizia que o indivíduo perdia a identidade na multidão. É nessa época que surge o primeiro estudo sobre os tipos de leitores.
No século XX, a idéia de que o homem obedecia a "automatismos comportamentais" ganha mais consistência. Os estudiosos dessa época afirmam que o cinema, o jornal e mais tardar o rádio, são veículos de controle de massa. Não somente por esse motivo, mas principalmente por ele, que a comunicação sempre esteve atrelada ao desenvolvimento industrial, social e tecnológico.
0 comentários:
Postar um comentário