Desde o momento em que se notou a dispersão da Cultura de Massa, Frank Leavis que, de uma forma ou de outra, haveria uma hierarquização das formas culturais. Segundo ele, “o desenvolvimento do capitalismo industrial tem efeito pernicioso sobre as diversas formas de cultura, tanto do povo, como da elite”.
O Cultural Studies se desenvolveu nos anos 60, mas as correntes de pensamento que abordam esse tema vêm desde os anos 30, quando o próprio Leavis gerou um guia aos estudantes. Neste guia, ele tenta passar aos estudantes sua visão do Capitalismo Industrial, que para ele era algo muito ruim.
A tradição Leavisiana deu, ainda, margem à cultura do povo operário, contratando professores do secundário, vindo de meios mais humildes (assim como Leavis), deixariam seus alunos mais livres para expressarem seus pensamentos.
Leavis criticava a Industrial Cultural como um todo, pois esta era pobre em informações e também em cultura (esquecendo-se de que há uma linha tênue entre cultura e sociedade, que impede a separação de ambas) e criticava, também, a divisão da cultura na época, que era: REFINADA, MEDÍOCRE, OU BRUTAL!
Para ele, o cinema, por exemplo, visto como expressão cultural da época, tinha efeito maléfico tanto para o povo, quanto para a elite. Não era verídico afirmar, no caos, que só os mais pobres eram alienados a cultura de massa.
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