Extremamente críticos e radicais, Theodor Adorno e Max Horkheimer, juntamente com Erich Fromm e Herbert Marcuse criaram o conceito de Industrial Cultural, na Escola de Frnakfurt. Conceito este que tentava mostrar, de forma bem revoltada (na minha opinião), como a mídia alienava, e ainda aliena as pessoas no mundo Capitalista.
Vale ressaltar que nenhum deles era profissional do campo da comunicação e estavam revoltados, pois a Revolução Social havia fracasso na Europa. Porém, em alguns pontos, seus conceitos podem ser rebatidos, já outros são de extrema sabedoria.
Segundo eles, o Capitalismo mobiliza as pessoas, de forma direta e indireta, a sustentá-lo. Karl Marx já falava sobre isso quando discutia a Alienação no Trabalho, onde as pessoas trabalham muito para ganhar pouco, mas têm em suas mentes que trabalhar muito e ganhar pouco é válido, para que nu futuro, esse trabalhador “se dê bem” e, quem sabe, passe a ganhar muito (Medo Mágico). Sendo que, segundos os radicais, este dia nunca chegará.
Nesta ideologia da Industrial Cultural, onde “tudo é feito para ganhar dinheiro”, os frankfurtianos não acreditam mais na Arte que era agora produzida e popularizada com outras técnicas. Segundo eles, o Capitalismo fez surgir novas técnicas que, de certo modo, tiraram o brilho e encanto da verdadeira Arte, que hoje são feitas rapidamente, copiadas e todos têm acesso.
Com o desencadear da Industrial Cultural, as obras de arte, ou até mesmo pessoas, são criadas para vender, para serem Mercadoria. E isso faz com que estas artes e pessoas sejam cada vez mais descartáveis. Hoje em dia temos exemplos típicos deste fato, como são os Big Brothers, por exemplo, que protagonizam um programa de televisão para milhões de pessoas, vendem, ficam famosos e caem no esquecimento. Na foto, Analy, uma ex-participante do reality show BBB 7. Por onde será que ela anda? Não sei... Mas na época, confesso: saberia!
Já em um caso mais sério de Arte como mercadoria, poderíamos citar o adorado Vik Muniz (obra retarda na foto principal). Um artista e tanto, lógico! Com obras de arte maravilhosas e criativas, mas que usa disso para ganhar dinheiro em outras situações, sendo um verdadeiro show-man.
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