Antes de tudo, gostaria de enfatizar que é impossível absorver o conhecimento da Teoria da Agenda, ou Agenda-setting sem antes saber sobre os Critérios de Valorização da Notícia, já que o Agendamento tem, exatamente, a característica de investigar quais assuntos são interessantes para serem mostrados para cada tipo de público.
Estes Critérios são os “pré-requisitos” que um determinado acontecimento tem que ter para que ele seja considerado Notícia e seja mostrado ao público. O primeiro deles é o Nível Hierárquico do sujeito envolvido no acontecimento, onde, em outras palavras, o nascimento da filha da Xuxa teria mais relevância no Brasil do que o nascimento, hoje, do seu sobrinho, por exemplo.
Vale ressaltar, porém, que isso não acontece somente nas melhores intensões, pois a partir do momento em que a filha da apresentadora Xuxa escreve errado na internet, a notícia também vem à tona com mais força do que seo você escreveÇe
Segundo, os critérios do produto. Só é (boa) notícia aquilo que mexe nas aparências normais do dia a dia. “Más notícias, são boas notícias”. Alem destes, ainda existem outros três critérios, que são relacionados ao Tempo de transmissão que uma noticia pode ocupar; o Público para qual cada jornalista está divulgando (e todo jornalista conhece, ou pelo menos deve conhecer, muito bem seu público) e ainda diversos critérios relacionados à Concorrência.
A Teoria da Agenda resume-se nos estudos que são feitos nos quais estudam determinados assuntos para saber qual destes é, ou não, de interesse do “povo”. Muitos a enxergam como Manipulação, mas a Agenda-Setting não tem essa intenção, mas sim, FILTRAR determinados assuntos.
Um assunto se torna agenda, na maioria das vezes, quando consegue aliar quase todos os critérios de valorização e os de Noticiabilidade em uma mesma notícia. Além disso, a Agenda não consiste somente no assunto em si, mas na forma em que ele é exposto.
Texto: Alan Lima
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