Trata-se de uma hipótese de integração em longo
prazo e refere-se ao conjunto de conhecimentos absorvidos pelos meios de
comunicação de massa. Essa hipótese defende que os meios de comunicação de
massa não pretendem persuadir, mas apresentam ao público uma lista do que é
necessário ter uma opinião e discutir.
A Teoria
da Agenda demonstra que a compreensão que as pessoas têm de grande parte da
realidade social é fornecida predominantemente pelos meios de comunicação de
massa. A imprensa não diz às pessoas o que elas devem pensar, mas sobre que
temas devem pensar, o que também mostra uma forma de controle.
O
receptor tende a aceitar a representação apresentada pela mídia como a única
possível, principalmente nos assuntos ou locais e situações sobre os quais não
tem outra fonte de informação.
No
entanto, os fatores da produção da informação provocam distorções (voluntárias
ou involuntárias) nas representações difundidas pelos meios de comunicação de
massa.
O
efeito de agenda tende a crescer quando usado de forma agregada, ou seja,
vários meios de comunicação de massa formando a chamada tematização.
A
Teoria da Agenda toma como postulado um impacto direto, mas não imediato, sobre
os destinatários, analisando-os em dois níveis:
1) A ordem do dia dos temas, assuntos e problemas
presentes nos meios de comunicação de massa;
2) A hierarquia de importância e de prioridade
segundo a qual esses elementos estão dispostos na ordem do dia.
A Teoria da Agenda também coloca em questão a agenda interpessoal, ou
os temas que os indivíduos discutem com os outros e a percepção que têm da
opinião pública. Ou seja, ela determina a pauta para a opinião pública ao destacar determinados temas
e ofusca ou ignora outros acontecimentos.
Como exemplo, podemos citar o casamento real entre Kate Middleton e o
Principe William. Esse evento foi tido como o ‘Casamento do Século’.
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