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domingo, 23 de outubro de 2011


         Trata-se de uma hipótese de integração em longo prazo e refere-se ao conjunto de conhecimentos absorvidos pelos meios de comunicação de massa. Essa hipótese defende que os meios de comunicação de massa não pretendem persuadir, mas apresentam ao público uma lista do que é necessário ter uma opinião e discutir.
A Teoria da Agenda demonstra que a compreensão que as pessoas têm de grande parte da realidade social é fornecida predominantemente pelos meios de comunicação de massa. A imprensa não diz às pessoas o que elas devem pensar, mas sobre que temas devem pensar, o que também mostra uma forma de controle.
       O receptor tende a aceitar a representação apresentada pela mídia como a única possível, principalmente nos assuntos ou locais e situações sobre os quais não tem outra fonte de informação.
      No entanto, os fatores da produção da informação provocam distorções (voluntárias ou involuntárias) nas representações difundidas pelos meios de comunicação de massa.
       O efeito de agenda tende a crescer quando usado de forma agregada, ou seja, vários meios de comunicação de massa formando a chamada tematização.
      A Teoria da Agenda toma como postulado um impacto direto, mas não imediato, sobre os destinatários, analisando-os em dois níveis:
      1) A ordem do dia dos temas, assuntos e problemas presentes nos meios de comunicação de massa;
        2) A hierarquia de importância e de prioridade segundo a qual esses elementos estão dispostos na ordem do dia.

A Teoria da Agenda também coloca em questão a agenda interpessoal, ou os temas que os indivíduos discutem com os outros e a percepção que têm da opinião pública. Ou seja, ela determina a pauta para a opinião pública ao destacar determinados temas e ofusca ou ignora outros acontecimentos.
Como exemplo, podemos citar o casamento real entre Kate Middleton e o Principe William. Esse evento foi tido como o ‘Casamento do Século’.


          Mac Comb e Shaw, autores dessa teoria, que também é chamada de Agenda-Setting, afirmam que há efeitos da mídia, mas esses efeitos são indiretos. Usos e Gratificações são buscados, mas a necessidade de orientação é bem mais flexível, mesmo racional, menos cognitiva do que se acredita. Por isso mesmo, o Agenda-Setting produz a influência em longo prazo.

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