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sábado, 8 de outubro de 2011


A Teoria das Influências Seletivas é o contrário da Teoria Hipodérmica, segundo a hipodérmica, o homem não tem a opção de driblar a informação, ela entra em sua mente como uma “bala mágica”.

Porém, foi constatado que, ao longo do tempo a mente absorve determinadas informações que se diferem em peso e em significância entre os indivíduos, distinguindo assim suas preferências.

As novas mídias trazem várias opções e formatos diferenciados para atrair nossa atenção, porém, é o nosso grau de identificação que seleciona ou não o que está sendo apresentado. É este o princípio da Teoria Seletiva. No entanto, há um ponto questionável; quem escolhe o que está lá? Não há dúvidas que a própria mídia pré-seleciona o que é ou não, material noticioso. Toda essa introdução para dar um exemplo bem prático:

[E.U.A 11 de Setembro] Se eu perguntar no meio da rua, quem comandou o desabamento das Torres Gêmeas, todos saberiam responder; talvez alguns não vão saber pronunciar o nome corretamente, mas terão a seguinte figura em mente: um terrorista, Osama Bin Laden o assassino.

Mas, não chega a ser pauta o questionamento a cerca dos motivos para o ataque. Não nos chega esta informação de modo claro. Os Estados Unidos são exibidos pela mídia sendo sempre A vítima. Uma dor sem fim, a perda de milhares de vidas, o mundo completamente abalado, etc. Alguém lembrou de perguntar como esta guerra começou? Tem gente que não é tão inocente o quanto parece.

Foi árdua a pesquisa, mas colhi algumas informações que não são tão noticiadas, mas que tem muita importância para a compreensão parcial dos fatos.

Poderíamos esperar uma Nação matar milhões de pessoas por anos consecutivos, sem fazer inimigos? Aqueles que morrem, pelos sucessivos bombardeios americanos, não são seres humanos? “(...) como se as lágrimas das crianças pobres, não fossem as mesmas lágrimas, doloridas e salgadas das crianças ricas (...)” (Edgar Hudson).

“Entre 1990 e 1991, tropas de trinta países, autorizadas pela ONU – comandadas pelos Estados Unidos, entram no Iraque e matam (30.000) trinta mil Kuweitianos, (100.000) cem mil soldados e (7.000) sete mil iraquianos. Morrem 510 soldados do exército de coalizão da ONU. Pois, Saddan incorporara o Kuweit ao Iraque.”

“Somente neste conflito “sangrento” – 137.000 – cento e trinta e sete mil pessoas morreram e, naquele momento, o mundo não parou para homenagear os mortos “vítimas” da política sanguinária dos Estados Unidos.”

http://www.academialetrasbrasil.org.br/artigo13.htm


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