Essa nova perspectiva torna falha a teoria informacional, que vê como únicos efeitos significativos aqueles que podem ser medidos. Também exige metodologias de pesquisa mais complexas, já que é preciso observar a construção do processo na vida do indivíduo, de ir mudando aos poucos sua idéia de realidade. O efeito a ser estudado passa a ser cumulativo em vez de temporal.
A comunicação de massa passa a ser vista de maneira mais interna, mais aprofundada e o resultado de suas relações com outros meios comunicativos também se mostram importantes, principalmente ao se tratar das quatro características seguintes:
Acumulação: Capacidade para criar e manter a relevância de um tema, destacando-o do conjunto de acontecimentos diários ou por meio da repetição continúa.
Consonância: O mesma tema está presente em vários meios de comunicação de massa.
Onipresença: É do conhecimento público que as opiniões e atitudes difundidas pela comunicação de massa são publicamente conhecidos.
Relevância: Somatória da consonância em diferentes meios de comunicação. O tema está presente em diferentes veículos tornando evidente para o público que o assunto é relevante.
O estudo desses quatro pontos indica que a opinião pública regula-se pela opinião reproduzida pelos meios de comunicação de massa. O que quer que seja posto em foco nos jornais, vai ser posto em foco em todas as casas de família.
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