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sábado, 1 de outubro de 2011




Ao contrário da Teoria Hipodérmica, onde era afirmado que tudo mostrado pela mídia era uniformemente entendido por todos da Sociedade de Massa e de Consumo (desconsiderando as especificidades pessoais), com o passar do tempo, alguns estudiosos passarem a dar mais importância à mídia, estudando-a de forma mais profunda e descobrindo novas Teorias relacionadas à Comunicação.

As primeiras que surgiram, então, foram as Teorias das Influencias Seletivas, que subdivididas em três, passaram a estudar o público alvo, examinando suas Diferenças Individuais; Sociais; e seu Conhecimento. Eis que surge o público alvo! O público para o qual cada programa, propaganda será direcionado, fazendo, assim, “cair” a idéia de uma mensagem geral que atingisse a todos.

As pessoas selecionam o conteúdo dos meios de comunicação de acordo com o seu gosto, desprezando aqueles que entram em conflito com suas idéias ou de algum Líder de Opinião, que no caso, são pessoas que têm alguma credibilidade, ao nosso ver, para falar de alvo, de acordo ocm o seu conhecimento.

A audiência de um Programa Político, em geral, tem um público alvo diferente do que programas relacionados à Moda. Entendendo isso, Wolf viu que era necessária uma pesquisa de Mercado, onde a elaboração de um conteúdo, seja político, promocional ou de publicidade tem que ser organizado, levando em consideração fatores pessoais do público a ser atingido. Porém, é importante ressaltar que isso não depende somente da mensagem, mas da credibilidade de quem passa.

Porém, o tempo passas, e os gostos mudam. O senso crítico das pessoas, junto com o conhecimento, faz, nos dias de hoje, com que as pessoas se vejam livres de preconceitos e rotulações relacionados a determinados programas. Um exemplo disso é o programa “Saia Justa” exibido no canal fechado GNT (tendo as mulheres como público alvo). No início, este programa era apresentado somente por mulheres, além de assuntos também femininos. Com o acesso a cultura, a vontade de saber cada vez mais sobre vários assuntos, dentre outros motivos fizeram com quem homem também se interessasse pelo programa, hoje assistido por muitos.

Neste caso, a “pesquisa de mercado” teve que ser refeita. Hoje em dia o programa conta sempre com alguma presença masculina na ‘roda’, além de abordar assuntos relacionados aos dois sexos.

Está cada vez mais difícil persuadir as pessoas! O acesso a educação está maior (ainda bem), o senso crítico das pessoas está mais aguçado e não é mais qualquer informação que entra nas nossas vidas e muda nossos comportamentos. Lembrando que não se trata apenas de uma opinião pessoal, mas Harold Laswell já afirmara isso em sua Analise dos Efeitos, onde eram fornecidas constantes avaliações do nível de conhecimento, emoções e ações do receptor. Ou seja, o público, ou seja (de novo): nós.

Texto: Alan Lima

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