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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Claude E. Shannon e Waren Weaver eram dois dois engenheiros que, com a intenção de melhorar os serviços da empresa de companhia telefonica em que trabalhavam, elaboraram um modelo de comunicação que servisse para os três níveis de problemas apontados por eles no estudo da comunicação:
-Nível A: Problemas técnicos(Com que transmissão se podem transmitir os símbolos da comunicação?)
-Nível B: Problemas Semânticos(Com que precisão os símbolos transmitidos transportam o significado pretendido?)
-Nível C: Problemas de eficácia(Com que eficácia o significado recebido afeta a conduta da maneira desejada?)

A simplicidade desse modelo trouxe muitas críticas, e a sua finalidade é medir a quantidade de informação contida numa mensagem e a capacidade de informação de um dado canal, seja lá por qual forma a comunicação se efetue: entre duas máquinas, entre dois seres humanos, ou até entre uma máquina e um ser humano.
Explicando melhor o modelo apresentado pelos dois, temos a fonte, que é quem tem o poder de decidir qual dentre um conjunto de mensagens possíveis será enviada. Essa mensagem selecionada será depois transformada pelo transmissor num sinal que será enviado ao receptor através do canal.
Para eles, a comunicação seria perfeita se conseguisse passar o maior número de informações num menor espaço de tempo e sem nenhum ruído.Para isso, os dois buscaram aprimorar o canal,o que para eles era justamente o principal elemento do processo comunicativo e o local onde acontece o tão indesejável ruído.
Em outras palavras, o ruído seria algo que se acrescenta ao sinal entre a transmissão e a recepção, e eles o consideravam o maior problema no processo comunicativo, afinal eles trabalhavam numa companhia telefonica, e afinal, quem não detesta aquelas ligações em que o ruído não nos deixa entender a mensagem?Todo esse esforço para aprimorar os serviços de telefonia pública, solucionando assim as questões técnicas de armazenamentos, se tornou em 1948 uma das mais clássicas teorias da comunicação, a Teoria da Informação,  também chamada de teoria matemática da comunicação.
No telefone, por exemplo, o canal é o fio, o sinal é a corrente elétrica que passa por ele, e os auscultadores são o transmissor e o receptor.
Um exemplo de comunicação com ruído é a brincadeira do telefone sem  fio, onde uma frase vira outra totalmente diferente ao ser repassada repetidas vezes por pessoas diferentes.


Trazendo um pouco dessa teoria para a nossa área, que é a comunicação social, temos que a principal publicidade é aquela que possui comunicação sem ruído...Caso contrário, fica totalmente sem sentido, como na propaganda a seguir:




Nossa, que propaganda mais Sem Sentido, um comercial sobre pneus e coloca a história de um cachorro no início, o que que em a ver? Certo que se o pneu não fosse um Bridgestone o carro poderia não ter conseguido frear com tanta facilidade, mas isso depende do motorista também, e isso sem falar que  isso não importa, o cachorro não deixaria de ser traído por conta do pneu.
Como podemos perceber, houve um ruído na comunicação, pois a propaganda nos sensibiliza com uma situação e quer nos vender um produto que não tem muito a ver, toda a sensibilização foi em vão!
Mas, o que muitos ainda não perceberam, mas perceberão agora, é que os ruídos também podem ser propositais e adquirirem vantagens, seja para chamar mais a atenção do consumidor, ou até mesmo para dar um ar de comédia na propaganda, como no comercial a seguir:







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