“Há muito nos acostumamos à noção de que as crenças de uma pessoa propiciam-lhe forma e cor à existência. Estamos menos acostumados à noção de que as formas de uma ambiência tecnológica constituem também janelas-idéias. Cada forma, cada situação planejada e realizada pela inteligência factiva do homem é uma janela que releva ou deforma a realidade”
Marshall McLuhan
Em visão, som e fúria, McLuhan fala sobre a proliferação de Novas Midias no século XX, e das mudanças que elas causaram no homem em relação ao seu conhecimento. Segundo ele, o cinema e a fotografia acabaram mecanizando as ações humanas, fazendo-os concordarem com tudo e evitando assim manifestações de indignação, mas também romperam com a individualização desencadeada com o aparecimento do livro impresso.
Devido o avanço das Novas Mídias Audiovisuais no século XX, a cultura de massa e o pensamento coletivo globalizado conquistaram um papel definitivo na sociedade ocidental. Já entre o final do século XX e o começo do século XXI, a sociedade vivencia um agitado aparecimento de novas mídias e de maneiras de espalhar a informação. Para Luhan, esse surgimento de novas formas “pode abrir um leque novo e interessante de maneiras eficientes de difundir a informação, apesar do tradicionalismo que a cultura livresca nos impõe.”
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