Como estudamos, a Escola de Frankfurt foi criada por pensadores independentes, de diferentes áreas do conhecimento, que não era a comunicação, mas eles se propuseram a realizar uma vasta crítica a sociedade a partir da recriação das ideias de Marx, Freud e Nietzsche.
Da Escola, surgiram vários pensamentos e alguns conceitos, entre eles o de indústria cultural, criado por Adorno e Horkheimer.
Poderíamos definir tal conceito como a produção de bens simbólicos em escala industrial, o que se desdobra em inúmeros efeitos, bons e ruins, pois o progresso econômico, cientifico e tecnológico não pode ser desvinculado do aparecimento de uma série de patologias culturais, de problemas para a sociedade. As comunicações se vêem atreladas não mais a cultura e o conhecimento, emancipadores das várias formas de dominação, e sim a ordem social dominante.
A massificação e comercialização da arte e da cultura causaram ainda mais desigualdade. Essa conversão dos bens culturais em mercadorias rompeu os limites do capitalismo e agora penetrou no campo da formação de consciência. As empresas de comunicação estão tomando o lugar da família e da escola quanto influenciadores sociais. É isso que chamamos de subordinação da consciência a racionalidade capitalista. Esses são apenas alguns pontos da critica que a primeira geração da Escola faz a sociedade capitalista. Como podemos ver, trata-se de uma abordagem bem distinta das abordagens dos autores que lemos anteriormente, pois eles criticam corajosamente o sistema ao qual todos nós estamos completamente imersos.
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