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domingo, 13 de novembro de 2011

Por: Andressa Soares

“A fusão atual da cultura e do esclarecimento não se realiza apenas como depravação da cultura, mas igualmente como espiritualização forçada da diversão.”

Para Adorno o homem é visto na Indústria Cultural como um instrumento de trabalho e consumo. Um objeto muito bem manipulado e ideologizado que o seu lazer acaba se transformando em uma extensão de seu trabalho, não se dando ao trabalho de pensar, apenas escolher.  É a lógica do clichê: esquemas prontos que podem ser empregados indiscriminadamente.
Ficando aí claramente exposta então a real intenção da “Indústria Cultural” que é obscurecer a percepção das pessoas, principalmente aqueles que acreditam ser os grandes formadores de opinião, sendo a Indústria a própria ideologia. Valores passam a ser regidos por ela fazendo com que até mesmo a felicidade do indivíduo seja condicionada e influenciada por essa cultura.

“A Indústria Cultural está corrompida, mas não como uma Babilônia do pecado, e sim como catedral do divertimento de alto nível.”

Algo que estaria nos levando à apenas “nos apropriarmos dos objetos na imagem e na reprodução”, nos contentando com a experiência incompleta, mediatizada ao invés de procurar pela experiência vivida.

Afinal de contas, quantas vezes você se viu sendo um personagem da novela e do seriado? E quantas vezes você realmente viveu situações parecidas?  

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