Páginas

terça-feira, 15 de novembro de 2011


Esse paradigma tem como ponto de partida as teorias ligadas ao estudo da mensagem, procurando entender o seu conteúdo básico: o uso da língua e dos signos, sempre considerando que a linguagem gramatical, para a qual nosso pensamento automaticamente nos conduz, não é a única linguagem possível e que a própria vida humana é uma constante elaboração e reelaboração de signos.
No início do século XX, Ferdinand de Saussure propôs a existência de uma ciência geral dos signos, da qual a Linguística seria apenas uma parte. Chamou-a de Semiologia, que designa uma teoria da linguagem e suas aplicações a diferentes conjuntos significantes. Para ele, semiologia "é a ciência que estuda o signo dentro do contexto social no qual está inserido, ou seja, sua vida, seu desenvolvimento e seu significado social.".
A essência da contribuição de Saussure para a semiótica é este seu projeto de uma teoria geral da linguagem e dos sistemas de signos, por meio dos quais se estabelece a comunicação entre os homens, que ele denominou de semiologia. 
Saussure não chegou a desenvolver uma ciência semiológica, ele apenas previu a necessidade dessa ciência dos signos, que tomaria emprestado da Linguística seus conceitos principais, mas da qual a própria Linguística não passaria de um departamento.
O aspecto ressaltado por Saussure é que o significado da mensagem não depende apenas das intenções de quem transmite, mas das regras que constituem o código social. Ele tratou exclusivamente da linguagem verbal, definindo como o objeto da Linguística a própria língua.
Roland Barthes, principal nome da semiologia francesa, ao retomar os estudos de Saussure, alargou esse campo de abrangência, defendendo que "a Semiologia tem por objeto qualquer sistema de signos, seja qual for a sua substância, sejam quais forem os seus limites: as imagens, os gestos, os sons melódicos, se não constituem linguagens, são, pelo menos sistemas de significação.".
Um dos aspectos fundamentais da teoria saussureana do signo é a sua estrutura bilateral, que compreende os signos e seus constituintes: o significante e o significado. Não é à toa que Barthes ordena os elementos fundamentais do projeto saussureano em quatro grandes rubricas: língua e fala, significante e significado, sistema e sintagma e denotação e conotação. O estudo da mídia centrou-se basicamente nas rubricas significante e significado e denotação e conotação.

3 comentários:

Camila Nogueira disse...

Ahynssa, texto maravilhoso. Me explica ai agora qual a diferença de significante e significado, sistema e sintagma, língua e fala. Hiuahiuahaiuhaiuha, eu esqueci! :X

Unknown disse...

é complicado!

Unknown disse...

é complicado!

Postar um comentário

 
Copyright (c) 2010 IN COMUNIQ. Design by Wordpress Themes.

Themes Lovers, Download Blogger Templates And Blogger Templates.